sábado, 22 de dezembro de 2012

O AMOR


A DOR: DESILUSÃO

Depois vc diz que não é cruel,
mas pare pra pensar no q vc fez,

no quanto vc alimentou as minhas expectativas e esperanças,
para depois me frustar, me decepcionar...
Isso dói, 
dói muito,
e eu não aguento mais essa dor!
Só lamento,
pq eu acho q realmente te amo...


A CURA: PERDÃO

admito, agi sem pensar.
vc é a melhor coisa q já aconteceu comigo.
vc me faz me sentir melhor qdo sou melhor e pior qdo cometo meus erros...
e qdo meus erros são contigo, pode ter certeza que meu tempo pára até eu te ver sorrir de novo.
sou imperfeito, sim, eu sou imperfeito... 
mas qdo eu sou imperfeito e te faço triste,
nossa, no meu mundo é sempre dia 21/12/2012, o dia do fim do mundo... 
pq meu mundo não existe sem vc!
pq vc brigando comigo corrige um cara imperfeito que te ama muito e só quer o seu bem...


Apesar da dor e do sofrimento que o amor às vezes causa, não tem como não amar, não perdoar um homem assim! É por isso que escolho ficar ao seu lado todos os dias...



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Impressionistas

De repente o céu era de Monet,
Calmo em tons pastéis,
Lindo e delicado.
Eu atravessava um campo florido,
Com girassóis de Van Gogh
Mais dourados que o sol.
E imaginava uma menininha
(Haveria de ser)
A mais bela bailarina.
Degas jamais imaginaria.
Sua chegada me impressionara
Ao toque de sutis pinceladas
Uma vida se desenhava
Já podia ouvir as cantigas de ninar
Ao som de Pífaro,
uma linda melodia
As duas, melhores amigas,
Em frente ao piano,
A partitura decifrando.
E de repente tudo era Guerra e Paz,
Era Guernica,
Eram caráters nus,
Não os de Modigliani,
Eram Cubistas,
Irreconhecíveis,
apenas a fim de te levar pra cama,
Nada mais.
Era a dor de Frida Kahlo,
Era a arte imantando a vida.
Um mundo surreal,
Uma existência irreal,
Uma perda desleal.
O que resta é uma tela em branco,
Manchada de vermelho,
Me encarando.

Por Elita de Abreu, em 09/12/2012.

O lado doce do gosto amargo

Os dissabores da vida
Aguçaram meu paladar
Depois de provar do seu amargo
A cada grão de açúcar
Saboreio um manjar
Esse amargo, igual xarope,
Faz bem pra saúde
(Como pode?)
Cura as grandes expectativas,
Prelúdio da ruína,
E dá àquele pequeno gesto,
Tão insosso,
Um novo sabor,
Que à minha boca faz adoçar.
O gosto amargo,
Antes tão odiado,
Bom amigo tem se mostrado.
Seu lado doce me ensinou a apreciar
As notas floridas
Do meu breve caminhar.

Por Elita de Abreu, em 18/11/2012.