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"Azul é a cor do céu,
azul é a cor do mar.
Se o infinito desenhar,
use azul para pintar."
Por Elita de Abreu.
minha vida, minhas memórias, meus pensamentos...tudo e mais um pouco do que está guardado na minha cachola, pedindo pra sair!!!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Tudo Passa
Na miha vida
tudo é passagem
e as pessoas que amo
passageiras.
Ainda menina
acostumei-me às perdas.
Aprendi cedo:
da vida sou passageira.
Todos aqueles cuja alma
tive certeza ser gêmea,
não diferente das outras (e eu sempre soube disso)
em minha vida foram passageiras.
E assim a vida vai passando,
por ela vou passeando,
de passagem pelas paisagens,
a espera dos passageiros.
Por Elita de Abreu.
tudo é passagem
e as pessoas que amo
passageiras.
Ainda menina
acostumei-me às perdas.
Aprendi cedo:
da vida sou passageira.
Todos aqueles cuja alma
tive certeza ser gêmea,
não diferente das outras (e eu sempre soube disso)
em minha vida foram passageiras.
E assim a vida vai passando,
por ela vou passeando,
de passagem pelas paisagens,
a espera dos passageiros.
Por Elita de Abreu.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
À Deriva
Não tenho laços,
não tenho lastro,
navego sem direção,
com um bocado de lembranças no bolso
e ao meu lado a solidão.
Companheira de todas as horas,
nunca me deixou na mão.
Não importa pra onde eu fosse,
ela sempre esteve alí, de prontidão.
Porque eu não tenho laços,
não tenho lastro,
e navego sem direção.
Por Elita de Abreu.
não tenho lastro,
navego sem direção,
com um bocado de lembranças no bolso
e ao meu lado a solidão.
Companheira de todas as horas,
nunca me deixou na mão.
Não importa pra onde eu fosse,
ela sempre esteve alí, de prontidão.
Porque eu não tenho laços,
não tenho lastro,
e navego sem direção.
Por Elita de Abreu.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Eclipse
Se antes sol,
hoje chuva.
Dias indecisos,
calados, nublados, cinzentos,
numa bipolaridade de humores
entre sorrisos de canto,
brechas de raios iluminados entre as nuvens,
e choros repentinos,
repletos de saudades,
respingando na fina e fria chuva.
As vezes são horas de maresia pálida,
anunciando uma tempestade
que não se sabe se vai vir.
Olho da janela, sob a mesma apatia,
e às primeiras lágrimas
vejo flores se abrirem lá embaixo.
Mas mesmo assim os dias não se alegram,
pois a maioria das pétalas são tão negras,
quanto o céu que se estende sobre elas.
Enfim chega a noite,
e alí, na ausência de luz,
na penumbra da escuridão,
o céu pôde desabar
todas as lágrimas que tinha pra chorar.
por Elita de Abreu.
hoje chuva.
Dias indecisos,
calados, nublados, cinzentos,
numa bipolaridade de humores
entre sorrisos de canto,
brechas de raios iluminados entre as nuvens,
e choros repentinos,
repletos de saudades,
respingando na fina e fria chuva.
As vezes são horas de maresia pálida,
anunciando uma tempestade
que não se sabe se vai vir.
Olho da janela, sob a mesma apatia,
e às primeiras lágrimas
vejo flores se abrirem lá embaixo.
Mas mesmo assim os dias não se alegram,
pois a maioria das pétalas são tão negras,
quanto o céu que se estende sobre elas.
Enfim chega a noite,
e alí, na ausência de luz,
na penumbra da escuridão,
o céu pôde desabar
todas as lágrimas que tinha pra chorar.
por Elita de Abreu.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Ou Isso Ou Aquilo
- Mas ele disse isso?
- Não, não disse...mas é.
- Como você sabe?
- Ué, porque ele não disse isso. Você diria isso?
- Mas você não perguntou isso a ele?
- Perguntei, mas não diretamente.
- Oras, mas se você não foi direta talvez ele não tenha dito isso porque não entendeu que era isso que você queria saber, se é que foi isso mesmo...
- Eu tenho certeza que foi isso, ele não disse mas foi.
- Não é melhor perguntar de novo?
- De novo?
- É, pergunta de novo.
- Eu não posso fazer isso, não posso simplismente ir lá e perguntar isso a ele.
- Mas você já não fez isso indiretamente?
- Não, eu deduzi que era isso.
- Tem certeza disso?
- Claro, porque você está duvidando disso?
- Não é disso que tenho dúvida, só quero saber se é isso mesmo.
- Isso o quê?
- Isso o que ele disse!
- Já falei que ele não disse nada disso. Logo só pode ser isso.
- Hum... Não sei não, mas ainda acho que pode ser aquilo...
Por Elita de Abreu.
- Não, não disse...mas é.
- Como você sabe?
- Ué, porque ele não disse isso. Você diria isso?
- Mas você não perguntou isso a ele?
- Perguntei, mas não diretamente.
- Oras, mas se você não foi direta talvez ele não tenha dito isso porque não entendeu que era isso que você queria saber, se é que foi isso mesmo...
- Eu tenho certeza que foi isso, ele não disse mas foi.
- Não é melhor perguntar de novo?
- De novo?
- É, pergunta de novo.
- Eu não posso fazer isso, não posso simplismente ir lá e perguntar isso a ele.
- Mas você já não fez isso indiretamente?
- Não, eu deduzi que era isso.
- Tem certeza disso?
- Claro, porque você está duvidando disso?
- Não é disso que tenho dúvida, só quero saber se é isso mesmo.
- Isso o quê?
- Isso o que ele disse!
- Já falei que ele não disse nada disso. Logo só pode ser isso.
- Hum... Não sei não, mas ainda acho que pode ser aquilo...
Por Elita de Abreu.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Flor de maio
A flor que é tão bela,
a flor em fina cor,
rubra, alva, rosa,
és tu oh minha flor!
Um botão tão singelo,
como tu não há igual,
pétala por pétala a despertar
num desabrochar de encanto,
cores e odores.
Tento lhe alcançar,
mas se arma contra mim,
seus espinhos disfarçados,
em meus dedos ao tocar
fazem transbodar
a rubra cor que corre em mim
Mas caprichosa que o é,
me hipinotiza,
me faz te amar mesmo assim
Fico de longe a te observar
resplandecente à luz do luar,
resistente ao vento, à chuva,
a seca, ao meu lamento
Mas é chegada a sua hora,
e vai-se embora com o tempo
pétala por pétala
caindo, se desfazendo,
me deixando sem alento
Antes tivesse eu a fotografado,
teria comigo uma bela lembrança
uma linda paisagem.
Oh linda rosa!
Assim eu o quiz,
sua história, sua memória
que com a aurora chega ao fim.
Flor de maio é chegado junho,
Flor de maio esse é o nosso fim.
Por Elita de Abreu.
a flor em fina cor,
rubra, alva, rosa,
és tu oh minha flor!
Um botão tão singelo,
como tu não há igual,
pétala por pétala a despertar
num desabrochar de encanto,
cores e odores.
Tento lhe alcançar,
mas se arma contra mim,
seus espinhos disfarçados,
em meus dedos ao tocar
fazem transbodar
a rubra cor que corre em mim
Mas caprichosa que o é,
me hipinotiza,
me faz te amar mesmo assim
Fico de longe a te observar
resplandecente à luz do luar,
resistente ao vento, à chuva,
a seca, ao meu lamento
Mas é chegada a sua hora,
e vai-se embora com o tempo
pétala por pétala
caindo, se desfazendo,
me deixando sem alento
Antes tivesse eu a fotografado,
teria comigo uma bela lembrança
uma linda paisagem.
Oh linda rosa!
Assim eu o quiz,
sua história, sua memória
que com a aurora chega ao fim.
Flor de maio é chegado junho,
Flor de maio esse é o nosso fim.
Por Elita de Abreu.
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