terça-feira, 29 de novembro de 2011

Visão

Há aqueles que trocam as lentes
mas, continuam sem ver.
Há aqueles que nunca precisaram de lentes
Coitados! Cegos, nunca vão ver.
E ainda há aqueles que decidem
trocar de olhos.
Estes podem ver,
mas não podem crer.
Também há, e muitos, os que desfilam
de óculos escuros
(In)Felizes! Veêm só o que querem.
E há aqueles, raros,
que não precisam de olhos.
Sentem!

Por Elita de Abreu.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The Blue Bell

Big, Big, Ben
It's ringing the bell
And it's always rings again.

The blue bell sings,
The blur eyes as well. 
I wish you could see
What are my feelings
And why It shouldn't be.

Big, Big, Ben
It's ringing the bell
And it's always rings again.

The words I wrote,
Sometimes it's for you,
Believe them it's up to you.
But now I'm broked
They are a way to find me again.

Big, Big, Ben
It's ringing the bell
And it's always rings again.

Por Elita de Abreu.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Relampejando

Meu coração é como um flash,
Um raio no meio de uma tempestade.
Toda vez que se ajita,
Bate mais forte, estrondosamente,
Uma verdadeira sinfonia de trovões.
Dispara ao léu,
Flashes luminosos, 
Relâmpagos apaixonados.
Cuidado com este coração,
Se for atingido
E não estiver precavido,
So Sorry!
Sem um pára-raio,
Serás destruído.

Por Elita de Abreu.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ventania

Uma brisa paira no ar,
Com cheiro de sal,
Com gosto de mar.
É a calmaria da meia vida.
Ao longe pode ser a tormenta,
O ciclone de cores
Que aos poucos se aproxima,
Pintando de tons pasteis
A paisagem matutina.
É o vento sudoeste,
Que sopra mudanças repentinas,
Tira do lugar tudo o que servia,
Revira o passado,
Altera a rotina.
Diferente do vento solar
E sua aurora boreal,
Não foi beleza que se viu no céu.
Foi o escurecer do amanhecer,
E nuvens, e neblina.
A tempestade que chegou
Não sabe até quando fica.

Por Elita de Abreu.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Sol do deserto.

No inicio era frio,
Distante, longínquo.
Aparecia timidamente,
Sem brilhar nem aquecer.
Mas eis que numa tormenta,
Um daqueles ventos fatídicos,
Deixou na porta errada
A carta do destino,
Mudando a sorte
Da poeta e do Menino.
Iniciou-se uma nova era
Explosões solares,
Lua de multifaces,
Trovas e rimas
E disfarces...
Como consequência inconsequente,
De dois corações
Que pensam e sentem,
O Sol aqueceu,
Aqueceu, desapareceu, aqueceu, desapareceu, aqueceu, aqueceu...
A ponto de deixar confusa
A Lua e a poeta,
A flor e suas pétalas...
Evaporando a alma,
Tirando-me a calma.
E agora, em meio a miragens 
O corpo vaga,
Em desassossego tormento,
Caminhando pelo deserto,
Sob um Sol masculino e incerto.

Por Elita de Abreu.