segunda-feira, 11 de junho de 2012

Realidade Distorcida

Lá vem ele
Dono da Verdade,
Senhor da Razão.
Esqueceu de crescer,
Esqueceu de merecer
A atenção e a subordinação
À sua opinião.
Vive crente em sua contradição,
num mundo cheio de preconceitos,
onde reina a sua exceção.
Diz-se livre,
de mente e atos livre,
implora pela sua liberdade,
Mas impõe as suas vontades.
Levanta a voz para ser ouvido,
Ignora o que o outra possa estar sentindo,
Agride o indivíduo: Eu estou sempre certo!
O seu mundo é de fantasias
Onde a realidade
É ele quem delinia.
Vai ter que aprender
Que os outros também podem inventar a sua própria vida
Que ao seu redor também há,
quem da sua própria sina,
Senhor se sinta,
E que respeito não é condição,
É obrigação!

Por Elita de Abreu.

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