segunda-feira, 20 de junho de 2011

À Deriva

Não tenho laços,
não tenho lastro,
navego sem direção,
com um bocado de lembranças no bolso
e ao meu lado a solidão.
Companheira de todas as horas,
nunca me deixou na mão.
Não importa pra onde eu fosse,
ela sempre esteve alí, de prontidão.
Porque eu não tenho laços,
não tenho lastro,
e navego sem direção.

Por Elita de Abreu.

3 comentários:

  1. Impressão minha ou os últimos textos perderam a alegria dos anteriores?

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  2. Bonito e triste também...
    Embora muitas vezes me sinta assim, eu acredito muito que nunca estamos sozinhos.
    Algumas vezes, inconscientemente ou não, acabamos agindo de modo a atrair a solidão, ou prolongá-la. Por isso acho importante trabalharmos a nós mesmos, para evitar que isso aconteça.

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  3. não é impressão não eles estão mais trsites mesmo...acho que tanto tempo longe de casa estão começando a fazer efeito...

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