quinta-feira, 2 de junho de 2011

Flor de maio

A flor que é tão bela,
a flor em fina cor,
rubra, alva, rosa,
és tu oh minha flor!
Um botão tão singelo,
como tu não há igual,
pétala por pétala a despertar
num desabrochar de encanto,
cores e odores.
Tento lhe alcançar,
mas se arma contra mim,
seus espinhos disfarçados,
em meus dedos ao tocar
fazem transbodar
a rubra cor que corre em mim
Mas caprichosa que o é,
me hipinotiza,
me faz te amar mesmo assim
Fico de longe a te observar
resplandecente à luz do luar,
resistente ao vento, à chuva,
a seca, ao meu lamento
Mas é chegada a sua hora,
e vai-se embora com o tempo
pétala por pétala
caindo, se desfazendo,
me deixando sem alento
Antes tivesse eu a fotografado,
teria comigo uma bela lembrança
uma linda paisagem.
Oh linda rosa!
Assim eu o quiz,
sua história, sua memória
que com a aurora chega ao fim.
Flor de maio é chegado junho,
Flor de maio esse é o nosso fim.

Por Elita de Abreu.

2 comentários:

  1. A impressão que eu tive, é de que chegou o fim de algo que nunca realmente chegou a acontecer.

    ResponderExcluir
  2. Ah...desta vez não vou dar nenhuma colher de canja não.
    A interpretação é livre!

    ResponderExcluir

Liberdade de Expressão, exerça a sua!